Postagens

Mostrando postagens de 2013

Meu parto, minha escolha

Imagem
Como falei no post anterior , eu estava na minha busca por um caminho de parto natural humanizado, então vou atualizar com as últimas novidades sobre o meu pré-natal nesse sentido. Eu decidi fechar o meu plano de parto com o Instituto Nascer . Depois de muita pesquisa sobre médicos e profissionais, acabei optando pelo Dr. Hemmerson Magioni  como obstetra e a Lena Borgo como doula. Fiz minha primeira consulta com eles dia 19/08 e fiquei bem satisfeita, eles parecem mesmo em sintonia com o que eu quero. Levei minha mãe para a consulta com a doula, porque ela não estava familiarizada com essa profissional ( veja aqui um pouco sobre) e eu queria muito que ela se sentisse à vontade com a minha escolha. Eu realmente achei que a Lena me passou segurança e confiança, que era o que eu queria. Fora que ela é uma simpatia só e agora sempre lembra de mim quando vê algum vídeo de parto natural ou matéria sobre o assunto. Dia 24/08 eu também fiz um curso prático de parto no Instituto,

Parto natural: é tão difícil assim?

Imagem
Desde pequena eu nunca entendi porquê, nas minhas fotos de nascimento, o médico precisou cortar a barriga da minha mãe para me tirar de lá. Deveria ter um jeito diferente do bebê nascer que não fosse esse. E é claro que tinha: o jeito natural, o "certo", que a natureza criou. Eu levei algum tempo para entender isso quando criança, mas depois que cresci, eu coloquei na minha cabeça que quando eu engravidasse, meu parto seria normal. Afinal, se isso fosse algo tão horrível, não se chamaria "parto normal", né minha gente? Se ambas as minhas avós tiveram 8~9 filhos por parto normal, em casa, a coisa não devia ser tão complicada. Eu não sei se as mulheres tem tanto pânico assim de sentir dor, ou se querem ficar livres logo do trabalho de parto, só sei que não consigo entender porque uma pessoa em sã consciência iria preferir uma cirurgia para interferir em algo que seu corpo foi projetado para fazer de forma natural e comum. Até porquê, quem gosta de ir pra casa co

Pintando quarto de bebê

Imagem
Semana passada fiz meu ultrassom morfológico de 22 semanas e depois de descobrir que está tudo perfeitamente bem com meu bebezinho (pulinhos de alegria), soubemos também que teremos uma menina.  Minha bebezinha no primeiro ultrassom. Foto: Beta Lewis O primeiro ultra já havia mostrado essa possibilidade, mas resolvemos confirmar antes de sair espalhando, vai que era propaganda enganosa, ne? ;) O estudo morfológico é o exame mais legal de todos, mostra o bebê em detalhes. Coluna, olhos, boca, mãos, pés, coração, é uma coisa linda de se ver. Eu fiquei super feliz e maravilhada com minha pequena se movendo. Saí do médico bem empolgada e decidida a mexer no quartinho dela esse final de semana. Já havia comprado a tinta e escolhido a cor antes de saber o sexo. Afinal, como eu falei no post anterior, isso não importa muito na minha escolha dos detalhes do quarto e enxoval. Desde antes de engravidar eu já tinha montado um quadro de referências no Pinterest com imagens de quar

Vestindo seu filho: sem fixação com o gênero

Imagem
Olha, eu achava que ia ser normal a curiosidade das pessoas em saber o sexo do meu bebê, mas eu percebi, de verdade: as pessoas não são curiosas, elas tem uma certa fixação com isso. É aquela coisa, você chega no lugar, fala que está grávida (ou a barriga fala por você) e a primeira pergunta é sempre "sabe se é menino ou menina?" A pessoa pode nem te conhecer, nem quer saber se você está bem, ou saudável, ou feliz, mas quer saber o sexo do seu filho não nascido. Tá, não é assim uma coisa horrível ou incômoda, mas não deixa de ser um pouco chato. Principalmente nos primeiros meses, quando nem você sabe ainda (ou no meu caso, nem se importa). Existe uma pressão enorme que você saiba o sexo da criança o quanto antes, porque nas lojas é tudo separado e você precisa escolher o lado masculino ou feminino, ou não acha nada realmente legal. Parece não existirem coisas unissex interessantes que não custem o olho da cara aqui no Brasil. Eu sou meio ansiosa e claro que já comprei

Brincando de ser mãe

Imagem
Bom, depois de passar por um começo de gravidez cheio de emoções (mais ruins do que boas), acho que finamente, agora que entrei no segundo trimestre, estou curtindo mais a coisa. Tanto que resolvi criar a tag "maternidade" aqui no blog sobre isso, assim quem quiser pode acompanhar melhor os posts sobre o assunto. Sim, meu bebê foi planejado e desejado, mas no meu primeiro trimestre eu perdi duas pessoas queridas, tive muitos enjôos e reações físicas chatas, o que me deixou bem desanimada em escrever sobre o assunto enquanto tudo estava acontecendo. Complicado não ter nada de bom para falar sobre algo que eu quis tanto: ser mãe. Depois que as coisas passam, fica mais fácil colocar pra fora o que você estava sentindo, até porquê, a gente se entende melhor depois de amadurecer as ideias. Então, dito isso, vou começar do começo. Como já mencionei, eu estava pensando em engravidar desde o ano passado, mas achava que ficaria tentando por um tempo e que o bebê viria lá p

Chorar ou sorrir?

Imagem
Mesmo quando estamos sabendo que uma vida pode se extinguir a qualquer momento, nunca estamos 100% preparados para a perda. Meu avô viveu 95 anos, estava em estágio terminal de câncer e mesmo assim, saber que ele se foi não ficou mais fácil. Não exatamente pelo fato de ele ter morrido, mas pelas complicações de lidar com as emoções e reações de todas as pessoas próximas dele. É duro ver quem você nunca sequer viu se emocionar, simplesmente desmoronar na sua frente. Mas depois de passar por outra perda traumática recentemente, eu coloquei na minha cabeça que, dessa vez, eu não iria chorar. Eu ia ser a pessoa que estaria lá para apoiar quem chorasse. Eu seria o que o meu avô passou para mim através do meu sobrenome... eu seria a rocha. E o motivo disso é muito simples: eu não tenho nenhuma memória ruim do meu avô. Eu não tenho lágrimas para derramar de nenhum momento que passei com ele. Ele pode ter sido rígido com os filhos, mas com os netos, era somente alegria. Não me lembro

Repensando

Imagem
Desculpem o "chá de sumisso", mas os últimos meses não tem sido fáceis. Muitas coisas boas e ruins ao mesmo tempo, que me fizeram repensar tantas e tantas coisas na minha vida. Primeiro, o fato de eu estar à caminho de ser mãe já foi algo que mudou toda minha perspectiva. Também acompanhei o diagnóstico de duas pessoas próximas com um problema de saúde complicado. Um amigo decidiu tirar a própria vida ao mesmo tempo que descobri uma dentro de mim, o que me deixou muito confusa. Tive que pausar meu trabalho, o que me deixou muito tempo livre para remoer tudo. Eu sinto fome, sono e vontade de chorar a cada 3 horas. Eu fico feliz e emocionada com fotos de meros filhotes no Facebook, só de pensar que eu terei um bebê. Talvez no meio de tantas emoções, hormônios e conceitos, eu devesse mesmo escrever mais. Colocar pra fora. Mas ao mesmo tempo é tudo tão meu, tão pessoal e íntimo, que não sei se quero que outras pessoas saibam. Pelo menos não qualquer pessoa. Por mais qu

Ser feliz de óculos

Imagem
Eu uso óculos desde que me entendo por gente. Acho que desde os 3 ou 4 anos de idade. E quando eu era criança as opções não eram como hoje, ainda mais infantis... você usava o que tinha. Ainda lembro das lindas (só que não) armações da Turma da Mônica, nas cores azul e rosa. Na escola era aquele inferno básico: fugir da bola na aula de Educação Física com medo de quebrar seus preciosos, sentar na primeira carteira da fila porque senão o quadro negro fica meio embaçado (porque o grau aumentava aos poucos e por vezes as lentes atuais ficavam meio fracas) e aguentar as gozações das outras crianças me chamando de "quatro olhos". E isso ainda aliado ao fato de eu ser boa aluna, então era a nerd de óculos sem habilidades esportivas. Praticamente suicídio social no colégio. A maior alegria da minha vida foi fazer 15 anos e finalmente meus pais me permitirem usar lentes de contado. Usei por anos até ter uma alergia nos olhos no final de 2010. Depois disso troquei a marca de todos

Felicidade: demais ou de menos?

Imagem
Há alguns dias uma conhecida postou no Facebook o seguinte: "Queria que todas as pessoas que não gostam de mim fossem felizes. Gente feliz não enche o saco." E logo depois que ela escreveu isso eu pensei em outra frase que li por aí: "Todo mundo quer ver os outros felizes, só não mais felizes do que si mesmo." Bom, eis o que eu acho... quem está feliz e satisfeito, raramente vai reclamar dos seus problemas. Afinal, não são tantos assim ou não importam muito, porque você está de bem com sua vida. E se você não reclama, não vai incomodar os outros. Além disso, se sua vida está como você gostaria que estivesse, você não sente necessidade de ver os problemas de outras pessoas - principalmente aquelas que você não gosta muito - para se sentir melhor com o que você tem. E se você não procura saber dos problemas alheios, não vai se importar com eles. Olha só que ciclo infinito de alegria. Além disso, eu tenho minha teoria de quem dá muito palpite na vida alhe

Está faltando noção?

Imagem
Depois de fazer um texto criticando reclamações , eu juro que não queria fazer o post seguinte reclamando de alguma coisa... mas olha, está difícil me conter. Eu não sei se foi o calor do Carnaval, ou o álcool ingerido pelas pessoas no feriado, mas o que percebi essa semana de atitudes sem noção pela internet não é brincadeira. Até que ponto você tem liberdade para comentar certas coisas nos perfis alheios em redes sociais? E quando digo perfis alheios, não estou falando do perfil da sua namorada ou de amigos da faculdade que você vê todo dia, e sim de gente que você nunca viu na vida, mas se julga íntimo o suficiente para expressar sua opinião. A pessoa não te conhece, não sabe o que você faz ou de onde você veio e você perde seu tempo dizendo coisas que provavelmente não diria pessoalmente para ela de maneira alguma. Tirinha do cartunista Adão. Clique para ampliar. A internet facilita nossas vidas de diversas formas, mas usar o anonimato que ela pode te proporcionar para ir

Cansei de reclamar

Imagem
Há cerca de 15 anos atrás, se eu perdia o ônibus pra ir para a aula, ninguém ficava sabendo. Quer dizer, não sabiam até eu contar pessoalmente. Isso se eu resolvesse contar. Hoje, quem perde o ônibus posta nas redes sociais pra quem quiser (ou não) ler. A questão aqui é a seguinte: todo mundo sempre reclamou de seus problemas. Aliás, tem horas que tudo que queremos é botar para fora aquilo que nos incomoda, seja para quem for que estiver ouvindo. Mas com a vida online, reclamar virou o problema. Claro que reclamar pela internet tem suas vantagens. Existem páginas próprias - até mesmo nas redes sociais - para listar problemas de prestadoras de serviço, lojas ou websites. Isso ajuda bastante a informar as pessoas sobre possíveis dores de cabeça e é uma boa arma para que diversas empresas melhorem seus serviços ou resolvam rapidamente os erros, para não serem expostos pelos clientes na web. Afinal, propaganda negativa espalha bem mais rápido do que a positiva. Ainda mais quando está t

Os dias normais

Imagem
Tem dias que você levanta da cama achando que será apenas mais um dia. Um dia em que você acorda, trabalha, come, assiste um pouco de TV e volta a dormir. Até que de repente acontece uma coisa diferente. Diferente boa ou ruim, mas o suficiente para que você se lembre desse dia no meio dos outros que passam esquecidos. Eu não sei... às vezes gosto mais dos dias normais. Dos dias em que tudo é previsível e o máximo de decisões que você precisa tomar é o que vai vestir ou o que vai comer. Os dias comuns são subestimados, pobrezinhos. Todo mundo quer dias com coisas incríveis acontecendo, mas eles não ocorrem o tempo inteiro. E por conta disso, muitas vezes deixamos passar coisas que não são especiais, mas que são boas mesmo assim. Aquela xícara de chá quentinha (ou gelada), aquele carinho fofo do seu bicho de estimação, aquele episódio inédito de sua série favorita, aquele afundar a cabeça no travesseiro depois de horas no trabalho. Talvez, se a gente soubesse apreciar mais os

O famigerado batom vermelho

Imagem
Ele pode te deixar uma diva ou completamente vulgar. Pode te fazer sentir linda e plena ou com cara de palhaça. As discussões são muitas, mas há quem diga que toda mulher deve usar batom vermelho pelo menos uma vez na vida. Eu fui nessa e resolvi comprar um. Isso já faz tempo, mais de um ano, quando comprei alguns batoms na Loja Virtual da Avon (nem sei ela ainda existe). Pedi três batons daquela linha Perfect Wear de ultrafixação. Tive boas experiências com esses batons, por terem um preço bacana e durarem bem na boca. E no meio do pedido veio o vermelho intenso. Não liguem muito pro estado dele na foto... o coitado rolou na gaveta por um bom tempo até eu resolver de fato prová-lo (e vamos torcer para que o prazo de validade não tenha vencido nesse período). Passei uma vez e pensei: nossa, isso não é pra mim. Além de eu me sentir, hã... meio "bisca", o negócio necessita de precisão milimétrica pra não ficar fora da linha do lábio. E se você é como eu, que rarame

Selo de indicação

Imagem
Vi essa tag no blog da Malú Pink  e resolvi fazer, mais pra ter o que postar e ir dando seguimento ao blog. Como você escolheu o nome do seu blog? Eu expliquei um pouco no primeiro post que fiz, mas basicamente... é porquê eu ainda brinco de boneca mesmo! Coleciono, fotografo e trabalho personalizando bonecas, que são e sempre foram uma grande paixão. Então nada como colocar um título no blog de algo que que deixa feliz, né? Há quanto tempo tem seu blog?  Esse blog? Uma semana... Mas sempre tive blogs, em endereços diferentes, conteúdos diversos. Acho que desde 2002, quando entrei na faculdade de design e comecei a fazer meus próprios sites. Como você divulga o seu blog? Esse blog aqui ainda não divulguei. Mas basicamente a divulgação seria em redes sociais e outras contas que tenho pela net afora. E depois se gostarem e o blog realmente progredir (a.k.a eu não desistir no meio) conto com ajuda de amigos para potencializar isso. Quais os assuntos que mais tem visualiza

O ato de colecionar

Imagem
Eu coleciono coisas desde pequena. Já tive uma tímida coleção de selos, uma pasta recheada de papéis de carta (sim, sou velha), álbum de adesivos brilhantes, chaveiros, pequenos pôneis, brinquedos do McDonald's, miniaturas de personagens, livros infantis, filmes de animação, desenhos de amigos e recentemente, bonecas (Blythes, Pullips, BJDs) e acessórios para elas. Um pouco da coleção de bonecas Algumas coleções se foram, outras ainda permanecem. Novas começam. Só sei que o ato de colecionar sempre esteve presente em minha vida. Hoje em dia, basicamente a única coleção que cresce com certa frequência é a de bonecas e agregados. Mas ao mesmo tempo, eu acho que meu perfil de colecionadora é um pouco diferente da maioria. Ou talvez não... o mundo é grande e a gente nunca está sozinho em um comportamento. Eu coleciono coisas porque me identifico, gosto do conteúdo e/ou acho bonitas. Eu não sou a pessoa que escolhe um tema e em seguida compra TUDO que está dentro dele. Um exe

O começo de tudo

Imagem
De repente eu acordei e resolvi criar um novo blog. Desde que eu fechei o "Caneta Nanquim" e me desvinculei desse nome, eu tinha vontade de começar outro. Algo que não fosse focado apenas no meu trabalho de personalização de bonecas ou tão voltado para desenho/design como o site antigo. Queria algo mais aberto para outros tópicos e o nome anterior não me representava mais. Então resolvi criar esse espaço para voltar a escrever sobre assuntos diversos do meu interesse, que podem estar relacionados - ou não - com o fato de eu colecionar bonecas. Por isso o título: já que, independente do que eu faça, eu ainda brinco de boneca. E você?