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Chorar ou sorrir?

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Mesmo quando estamos sabendo que uma vida pode se extinguir a qualquer momento, nunca estamos 100% preparados para a perda. Meu avô viveu 95 anos, estava em estágio terminal de câncer e mesmo assim, saber que ele se foi não ficou mais fácil. Não exatamente pelo fato de ele ter morrido, mas pelas complicações de lidar com as emoções e reações de todas as pessoas próximas dele. É duro ver quem você nunca sequer viu se emocionar, simplesmente desmoronar na sua frente. Mas depois de passar por outra perda traumática recentemente, eu coloquei na minha cabeça que, dessa vez, eu não iria chorar. Eu ia ser a pessoa que estaria lá para apoiar quem chorasse. Eu seria o que o meu avô passou para mim através do meu sobrenome... eu seria a rocha. E o motivo disso é muito simples: eu não tenho nenhuma memória ruim do meu avô. Eu não tenho lágrimas para derramar de nenhum momento que passei com ele. Ele pode ter sido rígido com os filhos, mas com os netos, era somente alegria. Não me lembro