Brincando de ser mãe

Bom, depois de passar por um começo de gravidez cheio de emoções (mais ruins do que boas), acho que finamente, agora que entrei no segundo trimestre, estou curtindo mais a coisa.

Tanto que resolvi criar a tag "maternidade" aqui no blog sobre isso, assim quem quiser pode acompanhar melhor os posts sobre o assunto.

Sim, meu bebê foi planejado e desejado, mas no meu primeiro trimestre eu perdi duas pessoas queridas, tive muitos enjôos e reações físicas chatas, o que me deixou bem desanimada em escrever sobre o assunto enquanto tudo estava acontecendo. Complicado não ter nada de bom para falar sobre algo que eu quis tanto: ser mãe. Depois que as coisas passam, fica mais fácil colocar pra fora o que você estava sentindo, até porquê, a gente se entende melhor depois de amadurecer as ideias.

Então, dito isso, vou começar do começo.

Como já mencionei, eu estava pensando em engravidar desde o ano passado, mas achava que ficaria tentando por um tempo e que o bebê viria lá por 2014. Afinal, o que vejo por aí é que, quando se quer engravidar na minha idade (tenho 31, apesar da cara de... sei lá, algo bem menor que 31), pode demorar alguns meses, talvez até um ou dois anos.

Ok, gente... doce ilusão. Na minha primeira tentativa oficial, eu engravidei. Não que isso tenha sido algo ruim, mas a gente já se prepara que nem tudo vai acontecer na velocidade que queremos. E talvez por isso mesmo eu tenha engravidado logo, porque estava tranquila de que, se acontecesse ou não, estava tudo bem.

Ansiosa como sou, no primeiro dia de atraso do meu ciclo eu mandei o marido comprar um teste de farmácia, que deu positivo. Pulinhos de alegria e a louca aqui já ligando pra mãe e pra sogra pra anunciar o neto. No outro dia fui no laboratório fazer o exame de sangue, que confirmou. Ou seja, descobri que estava grávida com cerca de 3 semanas, bem cedinho mesmo. O que foi muito bom, porque pude tomar todos os cuidados logo de cara, agendar médico com antecedência, tomar ácido fólico e tudo mais.

Depois que o teste dá positivo e todo mundo da sua família fica feliz da vida te dando parabéns, você finalmente começa a sentir a coisa ficando real. Quer dizer, eu pelo menos senti... foi um mês e meio de MUITO enjoo e náusea, daqueles que fazem a gente repensar a vida, sabe? hehehe

Além do básico combo seios mega doloridos e necessidade de ir ao banheiro a cada 5 minutos. Depois de duas semanas nessa eu já estava falando para o marido que essa criança ia ser filho(a) único(a) com certeza...

Mas o tempo foi passando, os sintomas diminuindo e a barriga crescendo bem pouquinho. Até que na décima segunda semana, fiz meu primeiro ultrassom.

Oi, gente!

Nessa hora bateu a realidade: tem um bebê dentro de mim! E ele se mexe. Não sei quem ficou mais besta, eu ou meu marido. Achei que eu fosse chorar, mas só conseguia sorrir, sorrir e sorrir.

Sempre gostei de criança e já achava essa coisa de maternidade algo emocionante, tanto que sempre rola uma lagriminha quando vejo qualquer cena de parto, mas ver o SEU filhotinho na tela da TV é algo indescritível. Mesmo tão pequeno, o coração bate super alto e forte, dá pra ver até os dedinhos das mãos e pés. Depois disso eu nem lembrava mais que tinha passado tanto mal nas primeiras semanas.

Agora estou com 19 semanas - 4 meses e meio - e meu próximo ultra é em 15~20 dias. Aí finalmente devo conseguir ver o sexo do neném e as pessoas podem parar de me perguntar isso freneticamente (inclusive, fica de assunto pra outro post).

No mais, vão aí duas fotos da minha pança, quer dizer, linda barriga gordinha.

14 semanas e 17 semanas.

No último mês a coisa deu pra crescer numa rapidez danada. Você fica naquela ansiedade pra barriga aparecer e quando se dá conta, nenhuma roupa serve mais. Mas faz parte.

Espero que esses posts maternais sejam de alguma utilidade para futuras mamães e não muito chatos para outras pessoas (os três leitores que devo ter nesse blog... haha).